quinta-feira, 6 de dezembro de 2018




Estaremos em recesso entre os dias
17/12/2018 a 6/1/2019


A todos que estiveram conosco
 no Caminho de Buda,

Gassho!


Comunidade Budista Zen Brasília

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Diligência

foto: João Antônio


Mestre Dogen diz no Shobogenzô Zuimonki: "Quando uma pessoa cai de um cavalo, até que toque o chão, pensa rapidamente e com toda a concentração  naquele breve lapso de tempo. Deveríamos viver cada dia e cada instante dessa mesma maneira".

Nesse fugaz intervalo entre cair do cavalo e tocar o chão, não há tempo para pensar no supérfluo. O conhecimento e a experiência se tornam inúteis e não temos tempo para sonhar acordados ou para nos reprovar. Quando enfrentamos uma questão decisiva, de vida ou morte, tudo depende de nossa presença. Mestre Dogen dizia que deveríamos viver toda a nossa vida neste estado de atenção e vigilância.

Avaliar se somos capazes ou não, se somos inteligentes o suficiente, olhar em volta para buscar ajuda, colocar condições: são todas provas de falta de seriedade. Quem não é sério consigo mesmo prefere se apoiar nos outros e tem uma postura passiva; para ele, até as portas abertas terminam por se fechar. Por outro lado, se enfrentarmos nossos problemas com determinação, nossa resolução e nossa persistência podem escancarar até mesmo uma porta firmemente fechada. As chaves para abrir ou fechar as portas somos nós mesmos, é nossa atitude em relação às dificuldades.

Normalmente pensamos ser absurdo uma gota d'água perfurando a pedra. Mas na realidade vemos frequentemente pedras que foram perfuradas pela água das chuvas, ou erodidas pelo curso de um rio.

Buda disse no Mahaparinirvana Sutra: "Monges se perseverarem com grande esforço, nada será impossível. Por isso pratiquem diligentemente. Acima de tudo, vocês devem se empenhar completamente, como o fio de água que, correndo incessantemente, fura a pedra. Deixar-se vencer pela indolência é como parar de esfregar duas varetas de madeira antes que peguem foto: mesmo que desejam uma chama, será difícil obtê-la. Esta é a verdadeira diligência".

(Para uma pessoa bonita - contos de uma mestre zen - Shundo Aoyama Roshi)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Pano de chão


foto: google


Quando volto para minha casa em um dia de chuva
o pano de chão está me esperando
com a cara de um pano de chão.
Um rosto conhecido!
Mas certamente não era sua opção
tornar-se um pano de chão.
Até pouco tempo atrás
tinha a cara de uma camisa.
"sou uma camisa", dizia.
Era macia como se fosse minha segunda pele
mas certamente tornar-se camisa 
não foi sua opção.
Talvez há muito tempo,
em uma terra como a América
teria sorrido como uma flor de algodão
sorrindo para o vento e para o sol.

(Michio Mado)

quinta-feira, 29 de novembro de 2018



Não se entregue à negligência, nem à sensualidade, pois só aquele que pratica a mente atenta e a meditação alcança a verdadeira felicidade.

Quando um homem prudente vence o comportamento negligente através da mente atenta, ele ascende à suprema sabedoria, e, livre do sofrimento, ele contempla a multidão desolada como alguém no cume de uma alta montanha observa os habitantes da planície.

Diligente entre os distraídos, desperto entre os adormecidos, o praticante de mente atenta supera os demais com sua sabedoria assim como um corcel veloz ultrapassa um cavalo manco.

(O Dhammapada - O Nobre Caminho do Darma de Buda)

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Atenção Plena

foto: google

Não se perca no passado, também não se perca no futuro. Não fique preso na raiva, nas preocupações ou medos. Retorne ao momento presente e entre profundamente em contato com a vida. Isto é plena atenção. Não podemos estar conscientes de tudo ao mesmo tempo, por isso temos que escolher o mais interessante para objeto de nossa atenção. O céu azul é maravilhoso, mas o rosto de uma criança também é lindo. O essencial é estar presente e vivo diante de todas as maravilhas que a vida coloca diante de nós. 

Quando praticamos a atenção plena , geramos a energia de Buda dentro de nós e ao nosso redor, e essa é a energia capaz de salvar o mundo. Um Buda é alguém dotado de atenção plena o tempo inteiro. Nós somos Budas em meio expediente apenas. Ao inspirar, usamos nossos olhos de Buda para ver a energia da atenção plena, e quando ouvimos com nossos ouvidos de Buda conseguimos restaurar a comunicação e aliviar o sofrimento. Quando colocamos a energia da atenção plena em nossas mãos, as mãos de Buda protegem a segurança e a integridade daqueles que amamos. 

(A essência dos ensinamentos de Buda - Thich Nhat Hanh)

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Foto: João Antônio


Um adágio do Zen diz que nascimento e morte são impermanentes e rápidos. É considerado um ensinamento secreto, apesar de sua manifestação ser encontrada em toda parte. Isso mesmo, ela está bem à vista, em frente a nós o tempo todo. Podemos vê-la onde quer que dirijamos nosso olhar. Tudo o que precisamos fazer é apenas olhar e nós veremos que não existe permanência. Nascimento e morte são encontrados a todo momento. Nada, absolutamente, perdura. 

Buda mostrou que qualquer ideia de existência ou constância é errônea. Mas ele também mostrou que qualquer noção de não-existência também é falha.

Muitas pessoas pensam que o Darma de Buda ensina que tudo é impermanente, que tudo no universo está em constante transformação, nascendo e morrendo interminavelmente. Mas isso não é exatamente o que Buda ensinou (nem o que surge da experiência real). Mais precisamente, ele viu que não existe nada que venha ou que vá, que nasça ou morra.

Se nós chegarmos nesse mundo onde as coisas parecem ir e vir e tentarmos encontrar algo que acalme nossas mentes, que nos livre da nossa dor, sofrimento e confusão, não iremos encontrá-lo.

Na verdade, nós só o encontraremos neste momento - na completa liberdade e fluidez da própria impermanência.

(O Budismo não é o que você pensa - encontrando liberdade para além de crenças) Steve Hagen

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Zazen para iniciantes


Os votos do seguidor do Caminho

foto: João Antonio (série jardins)



Um seguidor do Caminho não mata.

Um seguidor do Caminho não toma o que não lhe foi dado.

Um seguidor do Caminho não abusa dos sentidos.

Um seguidor do Caminho não fala de maneira enganosa.

Um seguidor do Caminho não intoxica a si mesmo nem aos outros.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Não se preocupe




Alguém me perguntou: " Você está preocupado com o situação do mundo?" Eu respirei e respondi: "O mais importante é não permitir que a ansiedade em relação aos acontecimentos mundiais encha o seu coração. Se o coração for preenchido pela ansiedade, você ficará doente, e não poderá ajudar quando for necessário." Existem guerras - grandes e pequenas - em muitos lugares, e isso pode nos tornar ansiosos. A ansiedade é a doença de nosso tempo. Estamos sempre preocupados conosco, com a família, com os amigos, com o trabalho, e também com a situação do mundo. Se permitirmos que a preocupação inunde os nossos corações, mais cedo ou mais tarde ficaremos doentes. A preocupação não realiza nada. 

(A essência dos ensinamentos de Buda - Thich Nhat Hanh)

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Não olhar a maldade dos outros

Não olhe a maldade dos outros,
aquilo que fizeram e aquilo que não fizeram.
Em vez disso, olhe o que você mesmo realizou
ou deixou incompleto. Pense apenas nisso.
(Dhammapada, verso 50)




"Não olhar a maldade dos outros" significa que não devemos observar os defeitos alheios. "Aquilo que fizeram" quer dizer que não devemos lamentar a conduta errada dos outros. "Aquilo que não fizeram" indica que não devemos reprovar a negligência alheia. "Aquilo que você mesmo realizou ou deixou incompleto. Pense apenas nisso" se refere ao fato de que é necessário refletir sobre si mesmo, não sobre os outros, e que devemos acima de tudo pensar se cometemos erros, deixando-nos vencer por nossos desejos egoístas, ou de faltamos com algum de nossos deveres. Ainda que busquemos ter este ensinamento sempre presente, se nos distraímos minimamente já perdemos de vista nosso caminho e vagamos por discursos e modos de agir que não são nossos. Sempre que percebo que meus olhos não observam a mim mesma, lembro-me: "não olhe a maldade dos outros".
(Shundo Aoyama Rôshi - Para uma pessoa bonita)


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Humildade solitária




Quando estamos com outras pessoas, tentamos nos comportar educadamente e com modéstia. Mas quando não há ninguém conosco, somos totalmente diferentes: nossa mediocridade quando sozinhos revela quem somos realmente. 

Mesmo quando achamos que não há ninguém olhando, existe sempre Buda, o Universo e um outro Eu dentro de nós que nos observam. A expressão "humildade solitária" representa a  aspiração, que pode até ser considerada uma oração, de prestar atenção ao pensamento, às palavras e ao próprio comportamento, sem mentir a esses olhos transparentes e límpidos que nos observam mesmo quando achamos que não há ninguém por perto. 

Procuramos sempre divulgar as boas ações que realizamos quando ninguém nos vê, para recebermos elogios ou reconhecimento. Quando não nos elogiam, ou até mesmo nos criticam, nos desencorajamos e chegamos a achar que nossas ações perdem um pouco o valor.

Por outro lado, quando fazemos algo negativo, temos medo de que alguém possa descobrir e buscamos fazer tudo pra escondê-lo. Se o conseguimos, temos a sensação de ter ganho alguma coisa.

Mas é relativamente fácil enganar as pessoas. E suas opiniões muitas vezes são sem fundamento. Se medirmos nosso comportamento pela opinião dos outros, que é sempre tão variável, terminaremos por desperdiçar nossa vida.

Além disso, por mais que possamos agir em conformidade com o que as pessoas pensam, nossa ação será um fato de preencherá para sempre uma página de nossa existência, acrescentando ou subtraindo algo de positivo ou negativo ao nosso caráter. 

Por bem ou por mal, tudo que fazemos permanece um fato que realmente aconteceu, com um peso que não é modificado de maneira nenhuma pela opinião das pessoas; é um fato que se torna uma espécie de força cármica, que nos acompanhará até o final de nossas vidas. 

Desse modo, a formação de nossa personalidade é o resultado de cada ação que realizamos.

A expressão "humildade solitária" representa portanto o desejo ardente de aprender em profundidade as leis do Universo, sem se perturbar por elogios ou críticas, de ser independente das vicissitudes do mundo e de prestar sempre atenção ao próprio comportamento, agindo com prudência, sem ser iludido por glórias ou bens materiais.

Ainda que seja difícil praticar assim, gostaria de respeitar esse preceito, tentando viver cada dia de maneira útil e cuidadosa.

(Para uma pessoa bonita - contos de uma mestra Zen - Shundo Aoyama Rôshi)


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Ignorância




O que é ignorância? A Ignorância, ou Avidya, é juízo falso ou a concepção errada de existir aquilo que não existe. Por meio de Avidya, o homem acredita que esta criação material é a única coisa que substancialmente existe, nada mais existindo além dela, esquecendo-se de que esta criação material nada mais é, substancialmente, que um simples jogo de ideias no Espírito Eterno, a única Substância Real, para além da compreensão da criação material. Essa Ignorância não apenas é uma aflição em si mesma, mas é também a origem de todas as demais aflições do homem.

(A Ciência Sagrada - Swami Sri Yukteswar)


terça-feira, 23 de outubro de 2018

Buda e o tapa



Buda estava sentado embaixo de uma árvore falando aos seus discípulos. Um homem se aproximou e deu-lhe um tapa no rosto.

Buda esfregou o local e perguntou ao homem:

- E agora? O que vai querer dizer?

O homem ficou um tanto confuso, porque ele próprio não esperava que, depois de dar um tapa no rosto de alguém, essa pessoa perguntasse: "E agora?" Ele não passara por essa experiência antes. Ele insultava as pessoas e elas ficavam com raiva e reagiam. Ou, se fossem covardes, sorriam, tentando suborná-lo. Mas Buda não era num uma coisa nem outra; ele não ficara com raiva nem ofendido, nem tampouco fora covarde. Apenas fora sincero e perguntara: "E agora?" Não houve reação da sua parte.

Os discípulos de Buda ficaram com raiva, reagiram. O discípulo mais próximo, Ananda, disse:

- Isso foi demais: não podemos tolerar. Buda, guarde os seus ensinamentos para o senhor e nós vamos mostrar a este homem que ele não pode fazer o que fez. Ele tem de ser punido por isso. Ou então todo mundo vai começar a fazer dessas coisas.

- Fique quieto – interveio Buda – Ele não me ofendeu, mas você está me ofendendo. Ele é novo, um estranho. E pode ter ouvido alguma coisa sobre mim de alguém, pode ter formado uma ideia, uma noção a meu respeito. Ele não bateu em mim; ele bateu nessa noção, nessa ideia a meu respeito; porque ele não me conhece, como ele pode me ofender? As pessoas devem ter falado alguma coisa a meu respeito, que "aquele homem é um ateu, um homem perigoso, que tira as pessoas do bom caminho, um revolucionário, um corruptor". Ele deve ter ouvido algo sobre mim e formou um conceito, uma ideia. Ele bateu nessa ideia.

Se vocês refletirem profundamente, continuou Buda, ele bateu na própria mente. Eu não faço parte dela, e vejo que este pobre homem tem alguma coisa a dizer, porque essa é uma maneira de dizer alguma coisa: ofender é uma maneira de dizer alguma coisa. Há momentos em que você sente que a linguagem é insuficiente: no amor profundo, na raiva extrema, no ódio, na oração.

Há momentos de grande intensidade em que a linguagem é impotente; então você precisa fazer alguma coisa. Quando vocês estão apaixonados e beijam ou abraçam a pessoa amada, o que estão fazendo? Estão dizendo algo. Quando vocês estão com raiva, uma raiva intensa, vocês batem na pessoa, cospem nela, estão dizendo algo. Eu entendo esse homem. Ele deve ter mais alguma coisa a dizer; por isso pergunto: "E agora?"

O homem ficou ainda mais confuso! E buda disse aos seus discípulos:

- Estou mais ofendido com vocês porque vocês me conhecem, viveram anos comigo e ainda reagem.

Atordoado, confuso, o homem voltou para casa. Naquela noite não conseguiu dormir.

Na manhã seguinte, o homem voltou lá e atirou-se aos pés de Buda. De novo, Buda lhe perguntou:

- E agora? Esse seu gesto também é uma maneira de dizer alguma coisa que não pode ser dita com a linguagem. Voltando-se para os discípulos, Buda falou:

- Olhe, Ananda, este homem aqui de novo. Ele está dizendo alguma coisa. Este homem é uma pessoa de emoções profundas.

O homem olhou para Buda e disse:

- Perdoe-me pelo que fiz ontem.

- Perdoar? – exclamou Buda. – Mas eu não sou o mesmo homem a quem você fez aquilo. O Ganges continua correndo, nunca é o mesmo Ganges de novo. Todo homem é um rio. O homem em quem você bateu não está mais aqui: eu apenas me pareço com ele, mas não sou mais o mesmo; aconteceu muita coisa nestas vinte e quatro horas! O rio correu bastante. Portanto, não posso perdoar você porque não tenho rancor contra você.

E você também é outro, continuou Buda. Posso ver que você não é o mesmo homem que veio aqui ontem, porque aquele homem estava com raiva; ele estava indignado. Ele me bateu e você está inclinado aos meus pés, tocando os meus pés; como pode ser o mesmo homem? Você não é o mesmo homem; portanto, vamos esquecer tudo. Essas duas pessoas: o homem que bateu e o homem em quem ele bateu não estão mais aqui. Venha cá. Vamos conversar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018


Neste mundo, o ódio jamais extingue o ódio. O ódio  só pode ser extinto pelo amor. Essa é a lei ancestral e eterna.
(Dhammapada)



sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Respire



"Você já reparou que a inspiração chega quando não a estamos buscando? Ela chega quando toda expectativa acaba, quando a mente e o coração se acalmam”

Jiddu Krishnamurti

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Zazenkai nova data

Atenção amigos(as), praticantes!

Zazenkai que seria neste sábado (29), foi transferido para sábado (6 de outubro ) às 8h

Endereço: Residencial Interlagos - estrada do sol - km 5 - conj. F 12/14 - Jardim Botânico

Inscrições: brasiliazenbrasilia@gmail.com

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

O agradável


Foto: João Antônio


Evite o apego tanto ao agradável quanto ao desagradável. Tanto o apego quanto a aversão conduzem ao sofrimento.

Não se prenda à coisa alguma. A perda do que nos é caro traz sofrimento, mas não há prisão àqueles aos quais nada é caro ou detestado.

Da cobiça emana o sofrimento. Da cobiça aflora o medo. Para aquele que se faz inteiramente livre da cobiça, não há sofrimento nem medo.

A pessoa que encontrou o sagrado, o inefável, cuja mente permeou-se com ele, e está em pleno autodomínio, dela se diz que segue "contra a corrente".

(O Dhammapada - O Nobre Caminho do Darma do Buda)


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A raiva



Onde houver ódio, oferece a paz. Onde houver mal, oferece o bem. Onde houver avareza, oferece a generosidade. Onde houver mentira, oferece a verdade.

Que o homem seja precavido da raiva em sua mente. Que ele amanse sua mente. Tendo abandonado a má conduta mental, que pratique a boa conduta na mente.

(Versos contidos no livro O Dhammapada - O Nobre Caminho do Darma de Buda)

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Soluções pacíficas


Povos indígenas do Xingu - acervo Cimi


O bem-estar dos outros importa tanto quanto o nosso, pois se alguém está sofrendo, isso também nos afeta de alguma forma. Assim, trabalhar pelas coisas com maturidade representa uma base positiva para a ação. O Budismo tem uma abordagem bem definida para isso: a paz acontece quando optamos por uma vida aberta e sincera, com compaixão pelos outros. Desse modo, abre-se uma nova perspectiva criativa e passamos a perceber mais diretamente. Comece com a consciência limpa. Sinta a interação recíproca com os outros. Reconheça que as percepções deles parecem-lhes tão reais e corretas como as suas. Ambos os lados são igualmente importantes como parte do todo. A partir desse entendimento, você terá a base para trabalhar conflitos. Se eu o machucar, você me machuca. Essa é visão compassiva, situada no meio. 
(Budismo no dia-a-dia)

quarta-feira, 8 de agosto de 2018


Zazen para iniciantes
agora também aos domingos às 10h
Sejam todos bem-vindos
Gassho!





quinta-feira, 26 de julho de 2018


A prática do zen budismo é toda a nossa vida.  Ações cotidianas como acordar, lavar o rosto, escovar os dentes, comer, trabalhar, divertir. Tudo torna-se sagrado, pois damos sentido a cada ação.  Assim como o vasto céu e as estrelas, nuvens, a vida é como é, repleta de sentido!

foto: Janaina Genshin - Vila/RS

terça-feira, 19 de junho de 2018

Estimados simpatizantes e praticantes zen, informamos que nesta sexta-feira (22) não haverá zazen para iniciantes. Estaremos em sesshin (retiro) até domingo (24).
Gassho!


quarta-feira, 11 de abril de 2018

Sanga






Nada é mais importante do que a sua paz e felicidade aqui e agora. Um dia você irá jazer como um cadáver e não mais será capaz de entrar em contato com a beleza de uma flor. Aproveite bem o seu tempo: pratique estar em contato com os aspectos positivos da vida em si mesmo e à sua volta.

(Thich Nhat Hanh - Eu busco refúgio na Sangha)

sexta-feira, 16 de março de 2018

ZAZEN PARA INICIANTES
Hoje, às 19h30

SCLN 215 - Bl. D - sala 111

"...a casa do tesouro naturalmente se abrirá e vocês poderão se servir à vontade."  
Mestre Dogen

terça-feira, 6 de março de 2018

flor do cerrado - google

"Primordialmente há luz, amor e inteligência neste universo. E é isso o que somos, nós carregamos tudo isso dentro de nós, não é apenas algo que está lá fora, está dentro de nós. É com isso que buscamos nos reconectar, nossa luz, amor e inteligência originais, com aquilo que somos verdadeiramente. Portanto, é muito importante não nos distrairmos com coisas externas, irrelevantes, mas nos lembrarmos de qual é a finalidade de estarmos neste planeta."
 Jetsunma Tenzin Palmo

segunda-feira, 5 de março de 2018

Perguntas frequentes sobre Zazen

Devo parar de pensar? Como me concentrar com tantos pensamentos?

- Os pensamentos não devem ser obstáculos à prática. Apenas observe os pensamentos surgindo e desaparecendo. Mantenha a atenção na respiração. Inspirando e expirando.

Gradualmente seu sentar será mais profundo. Procure não dar atenção aos pensamentos. Penas os identifique como pensamentos e volte o foco para o seu corpo, a sua postura e a sua respiração.

Há uma analogia interessante: quando iniciamos a prática de zazen, observamos, admirados, quantos pensamentos circulam e insistem em circular por nossa mente. É como estar à beira-mar: no princípio, observamos apenas as marolas na praia. Depois, não ficamos apenas observando as ondas. 

Percebemos que é possível ir além. Pouco a pouco adentramos o mar. Há menos movimento. Há intervalos entre os pensamentos, que nem percebíamos. Aprendemos a respirar de forma adequada - inspiração e expiração tão suaves e prolongadas que às vezes surge a impressão de que não estamos mais respirando. Então podemos mergulhas nas profundezas mais tranquilas e silenciosas - do oceano e da mente. As marolas continuam lá? Onde estão os pensamentos incessantes?

Meditar é tranquilizar a mente e o corpo? É relaxamento?

- Não. Zazen é conhecer mente e corpo. Não é relaxamento. É o despertar da mente. Não é para adormecer, mas para entrar em contato com o mais íntimo de si mesmo - e aí está o Nirvana: a paz que surge da sabedoria e da compaixão. Essa é a tranquilidade zen. Se mantiver a postura e a respiração corretas, naturalmente corpo e mente entrarão em equilíbrio e harmonia. 

(Zazen - a prática essencial do zen - Comunidade Zen Budista Zendo Brasil)

sexta-feira, 2 de março de 2018

AVISO

Em observância à recomendação do Decreto Distrital, as atividades do Zen Brasília serão temporariamente suspensas, inclusive a Jornada de Z...