Foto: Lou Gaioto |
Todo carma prejudicial alguma vez cometido por mim, desde tempos imemoriáveis
Devido à minha ganância, raiva e ignorância sem limites
Nascido de meu corpo, boca e mente
Agora, de tudo, eu me arrependo.
Desde a época de Xaquiamuni Buda esse poema tem sido entoado de quinze em quinze dias, nas luas cheias e luas novas de cada mês.
É um momento de reflexão profunda sobre a nossa responsabilidade.
Somos responsáveis por nossas ações, palavras e pensamentos.
Podemos ter ações, palavras e pensamentos Buda - isto é, com discernimento correto, sabedoria, compreensão profunda da realidade - ou não.
É preciso acordar para a mente à procura da Iluminação, a mente à procura dessa sabedoria, dessa compreensão clara e profunda da realidade.
Tendo acordado para essa mente, precisamos continuar a prática incessante Buda. Falhamos. Assim, de tempos em tempos nos arrependemos e nos comprometemos a nos transformar. Ao menos fazer o esforço de corrigir nossos erros e faltas.
O arrependimento nos purifica e torna acessível a pureza ilimitada e a mente iluminada.
Logo, repita três vezes o poema do Arrependimento e, do seu mais intimo e verdadeiro estado, penetre o Caminho de Buda.
Mãos em prece
Monja Coen
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