terça-feira, 8 de março de 2016

Ultrapassar o interesse egocêntrico

Crianças Munduruku/PA - foto: Frei Sebastião Robledo




Um dos mais importantes problemas, ainda por resolver, é o de estabelecer uma unidade completa (do ser humano), algo que esteja além do fragmentário e egocêntrico interesse no “eu”, em qualquer nível que seja – social, econômico ou religioso. O “eu” e o “não-eu”, o “nós” e “eles” são os fatores da divisão.

Há possibilidade de alguma vez ultrapassar-se a atividade do interesse egocêntrico? (…)

Como é possível ultrapassar a atividade do interesse egocêntrico – reconhecendo-se que há no ente humano uma grande porção da agressividade e da violência do animal, (…) de sua atividade irracional e daninha; e reconhecendo o quanto o ente humano está emaranhado em crenças, dogmas e teorias “separativas” (…)?

Assim, ante essa vasta fragmentação, existente tanto interior como exteriormente, a única solução é o ente humano produzir em si próprio uma revolução radical, profunda. Este é um problema muito sério, uma questão concernente a toda a nossa vida; ela implica a meditação, a verdade, a beleza e o amor.

—Jiddu Krishnamurti, em “Fora da Violência“, pgs 139 e 150 - (Copiado de Dharmalog.com)

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