Aprendendo através do corpo e da mente
Todos possuem internamente a mente-Buda, mas se falharem em praticar o verdadeiro Caminho ela permanecerá adormecida. Temos, entretanto, o exemplo da prática Budista a seguir e se nós perseverarmos nossa mente-Buda se manifestará e poderemos receber o selo da transmissão.
O que aprendemos quando confrontamos a mente-Buda? Primeiro, considere as várias formas de montanhas, água e terra. Há muitas espécies de montanhas; algumas são como o grande Monte Sumeru, enquanto outras são pequenas; algumas cobrem uma vasta expansão territorial, outras são muito altas. Água também existe em várias formas: celestial, terrestre, grandes rios, pequenos riachos, grandes e pequenos (ponds), oceanos, lagos, etc. E quem pode descrever os vários formatos que a terra adquire?
Lembre-se, entretanto, que a terra nem sempre é solo. Simbolicamente há a terra do coração e a terra do tesouro. Ainda assim todas essas terras são baseadas na experiência de iluminação. Montanhas, água e terra tem sua origem no "vazio" e são a manifestação de "Forma é vazio".
Cada um tem um conceito diferente em relação aos fenômenos naturais, há muitas interpretações do sol, lua, estrelas e água. Por exemplo, pessoas na terra vêem a água como nada especial, mas celestiais a consideram um grande tesouro. Diferente perspectiva, diferente observação. Para ver propriamente, precisamos aceitá-los como são - precisamos combinar o "que vê" e o "visto" em uma ação. Nossa mente deve ser avivada pela ação da mente não dividida.
Abandone noções de dentro e fora, indo ou vindo. Mente não dividida não tem dentro nem fora; vem e vai livremente, sem amarras. Um pensamento: montanha, água e terra. Novo pensamento: uma nova montanha, água e terra. Cada pensamento é independente, criado de novo, vital e instantâneo.
(trechos de Shinjin Gakudo - trad. Coen Sensei.do)
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