terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Medicina coletiva

foto: Lou Gaioto


Nos tempos atuais, a consciência coletiva de nossa sociedade está muito mal da saúde. Mas podemos aprender a nos curar e a nos transformar. Para fazer isto, temos de criar um corpo de sangha, isto é, uma consciência coletiva capaz de nos proteger. Nas cidades, basta a gente olhar em torno, ouvir os sons, estabelecer contato com algumas pessoas e pode-se ficar doente. Quanto se entra num ambiente de retiro, pode-se fechar a porta sobre tudo isso e abrir a porta para a dimensão espiritual. Nosso corpo recebe um impulso tanto físico quanto mental. Uma prática espiritual de oração pode lembrar-nos que a felicidade não depende de um diploma, de um emprego ou de um carro. Não temos ainda um nome para designar a medicina que reconhece a influência coletiva ou "a medicina da mente una". Quando acontece alguma coisa, mesmo que seja distante de nós no espaço e no tempo, isto influencia a mente una. A capacidade de ver isto é essencial para compreender a medicina coletiva.

Nosso corpo é como a Terra. Não só os que estão perto de nós, mas pessoas, acontecimentos e ações distantes milhares de quilômetros podem afetá-lo. O que está acontecendo agora, o que aconteceu no passado, o que outras pessoas estão fazendo e pensando, tudo isso tem influência sobre nossa saúde.

(Thich Nhât Hanh - A energia da oração)


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